Tem casinha de barro
Tem porteira antes de chegar
Vira a direita
sai reto
Na beirada do "corgo"
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Sonhar é...
Quando morrer quero estar com um livro na mão, mas não será permitido ser enterrada com ele, posto que livro não morre.
Mas antes quero quebrar gelos, abraçar minhas filhas como se abraça uma criança com beijos e afagos.
Caminhar e fazer projetos, desenvolver todos os ítens, esperar elogios.
O lugar? No mato, no cerrado, cheio de cajus e pequis, em setembro.
Neste lugar não quero nada de complicado: uma palhoça como morada para não perder tempo com faxina. Em volta uma horta, galinhas para os ovos e vacas para o leite.
Os animais morrerão de morte natural ou servirão para a cadeia alimentar sem vínculo a mim ou aos meus semelhantes.
Quero pés de ipês e outras árvores floridas e perfumadas do cerrado.
Única coisa de tecnologia mais ou menos moderna que quero é ter um carro para ir à cidade comprar livros, letras e receber a aposentadoria, porque a realidade sempre acompanha e é preciso também de remédios para o corpo, livros para a alma e dinheiro para tudo isto.
Mas antes quero quebrar gelos, abraçar minhas filhas como se abraça uma criança com beijos e afagos.
Caminhar e fazer projetos, desenvolver todos os ítens, esperar elogios.
O lugar? No mato, no cerrado, cheio de cajus e pequis, em setembro.
Neste lugar não quero nada de complicado: uma palhoça como morada para não perder tempo com faxina. Em volta uma horta, galinhas para os ovos e vacas para o leite.
Os animais morrerão de morte natural ou servirão para a cadeia alimentar sem vínculo a mim ou aos meus semelhantes.
Quero pés de ipês e outras árvores floridas e perfumadas do cerrado.
Única coisa de tecnologia mais ou menos moderna que quero é ter um carro para ir à cidade comprar livros, letras e receber a aposentadoria, porque a realidade sempre acompanha e é preciso também de remédios para o corpo, livros para a alma e dinheiro para tudo isto.
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