O mormaço dos teus olhos cansados
me intriga de solidão
Vejo-te no espelho
Olho-te cabisbaixa
calculando o tamanho
do sorriso reprimido e sem graça
No quarto o espelho
de sua alma reluz
as lágrimas que lavam seu rosto
O mesmo perdido no espelho escuro
Quanta tristeza
coube neste espelho!
Quantas marcas surgiram
desse teu olhar circulado
por escuras sombras
embassando a juventude
A alegria corre de ti
e o acaso tropeçado de ansiosidade
congelado e descongelado
a cada face do espelho
Olhe os cacos de espelho no chão
São sua face despedaçada em
dezenas de pedaços
grandes, pequenos, minúsculos
microscópios
Estão no chão
Recolha seus cacos
emende-os
Não ficará igual
São como as marcas do teu rosto
Recolha seus olhos
seu sorriso amarelo
Pendure no armário
Você é caco de espelho
emendado!
me intriga de solidão
Vejo-te no espelho
Olho-te cabisbaixa
calculando o tamanho
do sorriso reprimido e sem graça
No quarto o espelho
de sua alma reluz
as lágrimas que lavam seu rosto
O mesmo perdido no espelho escuro
Quanta tristeza
coube neste espelho!
Quantas marcas surgiram
desse teu olhar circulado
por escuras sombras
embassando a juventude
A alegria corre de ti
e o acaso tropeçado de ansiosidade
congelado e descongelado
a cada face do espelho
Olhe os cacos de espelho no chão
São sua face despedaçada em
dezenas de pedaços
grandes, pequenos, minúsculos
microscópios
Estão no chão
Recolha seus cacos
emende-os
Não ficará igual
São como as marcas do teu rosto
Recolha seus olhos
seu sorriso amarelo
Pendure no armário
Você é caco de espelho
emendado!