Espera-se sempre o rosa, uma palavra nova...
Olha-se na parede branca e deseja o azul e na janela o branco da paz.
Vê-se longe o verde misturado a pontinhos de branco e espera-se sempre o rosa, uma palavra nova!
E todos os dias o cinza prevalece no pisar de olhos mesclados de tristeza de cor neutra. E, o rosa não aparece, nem a palavra nova!
O amarelo do sol tinge os dias e o negror da noite pincela de dourado qual árvore de natal. Cadê o rosa e a palavra nova?
O bege da areia quentinha aquece os pés cansados de buscar o rosa e a palavra nova.
Mas, o vermelho intenso do fogo da fogueira de São João estala provocando luz trêmula...E o rosa e a palavra nova?
O verde retorna mais forte e o rosa se esconde junto com a palavra nova.
Vem rosa! Vem, palavra nova!
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Atraso
Tava pensando no atraso. Ele faz bem porque pode evitar um acaso sem culpa. Pode celebrar a vida no paraíso ou evitar a causa do falecido....
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Amanhã
Amanhã
vai morrer uma vaca
Amanhã
No pasto o capim vai crescer
Amanhã
Vai encher o freezer
Amanhã
Olhos tristes
Amanhã
bocas famintas
Amanhã
fim
Amanhã
começo
vai morrer uma vaca
Amanhã
No pasto o capim vai crescer
Amanhã
Vai encher o freezer
Amanhã
Olhos tristes
Amanhã
bocas famintas
Amanhã
fim
Amanhã
começo
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O doido
Quando Maria se mudou, ela estranhou a nova casa, os vizinhos.
Tava arrumando a casa.Resolveu tomar banho. Era de noite. Vinte horas mais ou menos. O banho era de bacia. Maria e seus dois filhos não tinham o privilégio de possuirem água encanada. A casa tava por terminar e a janela do quarto não tinha vidros. Ali mesmo ela temperara a água na bacia. Seus filhos dormiam. Era uma menina e um menino dividindo uma só cama.
Maria rebuçou as crianças. Depois se despiu e entrou na bacia enorme. Sentiu a água morna, imaginou uma banheira. Um estranho olhou pela janela e gritou " Ô de casa!". Maria levantou-se depressa da bacia(banheira) e catou um velho lençol de saco que estava em uma cadeira, se enrolou e se escondeu detrás do velho guarda-roupa.Ela se desesperou, seu marido ainda não tinha chegado do trabalho. Pensou:"Quem será?" O medo foi crescendo.
Haviam falado que havia um doido na vizinhança. O homem insistia "Ô de casa?" Ela olhou disfarçada e viu um senhor vestido de terno preto, cabelos grisalhos. Ele tinha uma bengala que batia na janela.Tudo muito rápido. A janela era muito grande e sem vidros.
O homem desistiu e foi embora. Ela saiu do esconderijo com o coração disparado.
No dia seguinte ela comentou com a vizinha o fato. A vizinha falou que aquele senhor era só o Zito, o doido, mas que ele era inofensivo, só queria dar lhe boas vindas.
Tava arrumando a casa.Resolveu tomar banho. Era de noite. Vinte horas mais ou menos. O banho era de bacia. Maria e seus dois filhos não tinham o privilégio de possuirem água encanada. A casa tava por terminar e a janela do quarto não tinha vidros. Ali mesmo ela temperara a água na bacia. Seus filhos dormiam. Era uma menina e um menino dividindo uma só cama.
Maria rebuçou as crianças. Depois se despiu e entrou na bacia enorme. Sentiu a água morna, imaginou uma banheira. Um estranho olhou pela janela e gritou " Ô de casa!". Maria levantou-se depressa da bacia(banheira) e catou um velho lençol de saco que estava em uma cadeira, se enrolou e se escondeu detrás do velho guarda-roupa.Ela se desesperou, seu marido ainda não tinha chegado do trabalho. Pensou:"Quem será?" O medo foi crescendo.
Haviam falado que havia um doido na vizinhança. O homem insistia "Ô de casa?" Ela olhou disfarçada e viu um senhor vestido de terno preto, cabelos grisalhos. Ele tinha uma bengala que batia na janela.Tudo muito rápido. A janela era muito grande e sem vidros.
O homem desistiu e foi embora. Ela saiu do esconderijo com o coração disparado.
No dia seguinte ela comentou com a vizinha o fato. A vizinha falou que aquele senhor era só o Zito, o doido, mas que ele era inofensivo, só queria dar lhe boas vindas.
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