Um angulo sem acento?
Será que rima com unguento?
E o trema saiu no vento?
Trezentos e sessenta graus
É mesmo que quinhentos?
Essa vida é mesmo um diagrama
você traça um plano e vem lama
E o ângulo ainda funciona para
medir o tamanho do triângulo
amoroso que não rima
e desafina
nas regras
da
língua
Postagem em destaque
Atraso
Tava pensando no atraso. Ele faz bem porque pode evitar um acaso sem culpa. Pode celebrar a vida no paraíso ou evitar a causa do falecido....
domingo, 27 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
Crediário
Sábado. Sol. Cedo. Roupa nova, tamanco, bolsa recheada: título, CPF, Carteira de Identidade antiga, Contra-cheque. E nenhum dinheiro. Orgulho do nome limpo no SPC. Pobre só tem o nome. Tem que zelar.
Na loja muitas geladeiras: duplex com degelo automático, inox, Consul, Eletrolux.
A família estaciona seu carrinho Fiat Prêmio bege. Desce o motorista: barba sem fazer, grisalha, cabelos revoltos pelo vento. Desconfiado fica de longe. Desce o cunhado, de tênis vermelho, bermuda e camiseta estampada de gola polo. Cabelos arrepiados, serelepe, quer trocar o celular por um com câmera. Tem um cartão de crédito do Novo Mundo. Desce uma menina de unha encravada do pé, cabelos armados presos com presilha escondendo uma franja que não deu certo. A mulher desce irritada, preocupada, ansiosa e feliz. Olha as geladeiras da porta, compara o preço de uma, de outra.
Vão todos em outra loja fazer pesquisa, o marido reclama. Quer comprar na primeira loja. Se zanga, diz que vai esperar na lanchonete ao lado.
A mulher anda, vai lá, vem cá e todo mundo atrás dela reclamando.
Vai na loja que o irmão tem cartão.Ele propõe comprar a geladeira com o cartão dele.
O vendedor não vem, não convém. A trupe é pé-de-chinelo. Tinha razão.
O irmão entrega-lhe o cartão: o limite não dá. Todos cabisbaixos voltam a outra loja.
O vendedor vem, pega os documentos da mulher, vamos
ver se o limite dá.
Sentam-se o homem, a mulher, a menina . O vendedor refaz o cadastro. O irmão vai na outra loja comprar o celular. O vendedor diz"Compra aqui". O irmão responde:"O celular daqui não presta".
O marido diz que se o limite da mulher não der, completa com o dele. O vendedor concorda. Faz ficha do marido, computador demorado!
Leva pro crediário.
Chamam o marido:"Não tem como comprovar renda, não tem ninguém lá na firma onde trabalha.
Chamam a mulher:"O limite não dá". Tem que dar entrada. Entrada não dá.
Voltam todos sem graça para o carro. Vem o irmão correndo da outra loja.
Entram todos no carro e voltam pra casa sem a geladeira nova, mas o irmão que não tinha como comprovar renda volta com o celular com câmera.
Será que foi a falta de barbear, de desencravar a unha, arrumar o cabelo?Mas não foi. O irmão não tava lá essas coisas.
Todos ficam confusos, frustrados. Mas a aparência conta na hora de abrir crediário.
Na loja muitas geladeiras: duplex com degelo automático, inox, Consul, Eletrolux.
A família estaciona seu carrinho Fiat Prêmio bege. Desce o motorista: barba sem fazer, grisalha, cabelos revoltos pelo vento. Desconfiado fica de longe. Desce o cunhado, de tênis vermelho, bermuda e camiseta estampada de gola polo. Cabelos arrepiados, serelepe, quer trocar o celular por um com câmera. Tem um cartão de crédito do Novo Mundo. Desce uma menina de unha encravada do pé, cabelos armados presos com presilha escondendo uma franja que não deu certo. A mulher desce irritada, preocupada, ansiosa e feliz. Olha as geladeiras da porta, compara o preço de uma, de outra.
Vão todos em outra loja fazer pesquisa, o marido reclama. Quer comprar na primeira loja. Se zanga, diz que vai esperar na lanchonete ao lado.
A mulher anda, vai lá, vem cá e todo mundo atrás dela reclamando.
Vai na loja que o irmão tem cartão.Ele propõe comprar a geladeira com o cartão dele.
O vendedor não vem, não convém. A trupe é pé-de-chinelo. Tinha razão.
O irmão entrega-lhe o cartão: o limite não dá. Todos cabisbaixos voltam a outra loja.
O vendedor vem, pega os documentos da mulher, vamos
ver se o limite dá.
Sentam-se o homem, a mulher, a menina . O vendedor refaz o cadastro. O irmão vai na outra loja comprar o celular. O vendedor diz"Compra aqui". O irmão responde:"O celular daqui não presta".
O marido diz que se o limite da mulher não der, completa com o dele. O vendedor concorda. Faz ficha do marido, computador demorado!
Leva pro crediário.
Chamam o marido:"Não tem como comprovar renda, não tem ninguém lá na firma onde trabalha.
Chamam a mulher:"O limite não dá". Tem que dar entrada. Entrada não dá.
Voltam todos sem graça para o carro. Vem o irmão correndo da outra loja.
Entram todos no carro e voltam pra casa sem a geladeira nova, mas o irmão que não tinha como comprovar renda volta com o celular com câmera.
Será que foi a falta de barbear, de desencravar a unha, arrumar o cabelo?Mas não foi. O irmão não tava lá essas coisas.
Todos ficam confusos, frustrados. Mas a aparência conta na hora de abrir crediário.
O quarto
Quero dormir hoje no meu quarto. Vou dormir pela primeira vez.
_ Minha filha, o que é isso? Já é tarde, deixe de brincadeira, seu pai vai chegar!
A menina arrumava, admirava o seu quarto imaginário. Tinha visto na televisão da vizinha que a mocinha tinha seu próprio quarto, todo arrumadinho, com cortina na janela, papel de parede delicado, cama rosa e um armário cheio de bonecas. A coleguinha dela também tinha um quarto, embora o dividisse com as irmãs, assemelhava-se ao da mocinha da TV. E o seu? Que semelhança tinha, se dormia no quarto dos pais em uma cama dividida com o irmão e sempre dava confusão?
_ Eu quero dormir na cabeceira!
_ Ontem você dormiu, hoje sou eu!
_ Mentira! Oh, mãee!!!
E a mãe calmamente, contornando e constrangida dizia:
_ Até seu pai chegar, você dorme com a mamãe, viu? Seu irmão tem razão. Não briguem, se não, o anjinho vai embora.
A menina assim, sossegava, calma na cama da mãe.
O quarto era pequeno, mal cabia a cama de casal, velha e escanhotada. O quarda-roupas sem portas e as poucas roupas ficavam expostas à poeira. Havia, além do guarda-roupa, uma penteadeira e sobre ela um frasco de Leite de Rosas, pó-de-arroz e um vidro de esmalte de cor Pink quase vazio, pois fora derramado numa arte da menina, que manchara o único lençol de casal da mãe. Lençol feito de saco de farinha alvejado e emendado um aos outros. Cheirava à naftalina, tal e qual as demais roupas de cama. Quando eles iam dormir na casa da vovó é que percebiam a diferença de odor.
A mãe insistia:
_ Filha, vem dormir, são quase onze horas e seu pai vai chegar. Você o conhece!
_ Não, hoje durmo no "meu quarto"!
A mãe insistia, pois sabia, que o pai chegava sempre bruto e haveria barulho pela teimosia, mas a menina ajeitava, olhava, admirava o seu quartinho.
A casa era inacabada, era do tio da menina, irmão de sua mãe. Ele havia cedido a casa com a intenção de ajudar. Estava a casa sem vidros na janela, não estava pintada e o chão era de cimento grosso. Tinha quatro cômodos, que se dividiam em uma sala, cozinha, quarto e um banheiro sem uso, não estava terminado.
A menina fez seu quartinho ali, naquele banheiro inacabado. Colocou uma cama de campanha, fez uma prateleirinha de tábuas suportadas por dois tijolos e sobre ela, latinhas de extrato de tomate com margaridas colhidas do quintal da vizinha, dona da TV. Enfeitou com suas bonecas de milho a prateleira. Fez uma porta de tábuas encontradas no quintal e se "trancou".
Tinha tanta muriçoca, embora tivesse limpinho,mas ali
era seu mundinho, só seu. Agora dormiria na cabeceira, já era uma mocinha! Sua mãe deu por vencida.
De repente: Um estrondo!!! A menina acordou com um estouro e as tábuas caíram no chão com o chute do pai, nervoso pela teimosia da menina.
Desmanchou seu quartinho e tudo caiu. Brincadeira de criança que construiu uma realidade longe de ser alcançada. Foi o primeiro castelo destruído.
_ Minha filha, o que é isso? Já é tarde, deixe de brincadeira, seu pai vai chegar!
A menina arrumava, admirava o seu quarto imaginário. Tinha visto na televisão da vizinha que a mocinha tinha seu próprio quarto, todo arrumadinho, com cortina na janela, papel de parede delicado, cama rosa e um armário cheio de bonecas. A coleguinha dela também tinha um quarto, embora o dividisse com as irmãs, assemelhava-se ao da mocinha da TV. E o seu? Que semelhança tinha, se dormia no quarto dos pais em uma cama dividida com o irmão e sempre dava confusão?
_ Eu quero dormir na cabeceira!
_ Ontem você dormiu, hoje sou eu!
_ Mentira! Oh, mãee!!!
E a mãe calmamente, contornando e constrangida dizia:
_ Até seu pai chegar, você dorme com a mamãe, viu? Seu irmão tem razão. Não briguem, se não, o anjinho vai embora.
A menina assim, sossegava, calma na cama da mãe.
O quarto era pequeno, mal cabia a cama de casal, velha e escanhotada. O quarda-roupas sem portas e as poucas roupas ficavam expostas à poeira. Havia, além do guarda-roupa, uma penteadeira e sobre ela um frasco de Leite de Rosas, pó-de-arroz e um vidro de esmalte de cor Pink quase vazio, pois fora derramado numa arte da menina, que manchara o único lençol de casal da mãe. Lençol feito de saco de farinha alvejado e emendado um aos outros. Cheirava à naftalina, tal e qual as demais roupas de cama. Quando eles iam dormir na casa da vovó é que percebiam a diferença de odor.
A mãe insistia:
_ Filha, vem dormir, são quase onze horas e seu pai vai chegar. Você o conhece!
_ Não, hoje durmo no "meu quarto"!
A mãe insistia, pois sabia, que o pai chegava sempre bruto e haveria barulho pela teimosia, mas a menina ajeitava, olhava, admirava o seu quartinho.
A casa era inacabada, era do tio da menina, irmão de sua mãe. Ele havia cedido a casa com a intenção de ajudar. Estava a casa sem vidros na janela, não estava pintada e o chão era de cimento grosso. Tinha quatro cômodos, que se dividiam em uma sala, cozinha, quarto e um banheiro sem uso, não estava terminado.
A menina fez seu quartinho ali, naquele banheiro inacabado. Colocou uma cama de campanha, fez uma prateleirinha de tábuas suportadas por dois tijolos e sobre ela, latinhas de extrato de tomate com margaridas colhidas do quintal da vizinha, dona da TV. Enfeitou com suas bonecas de milho a prateleira. Fez uma porta de tábuas encontradas no quintal e se "trancou".
Tinha tanta muriçoca, embora tivesse limpinho,mas ali
era seu mundinho, só seu. Agora dormiria na cabeceira, já era uma mocinha! Sua mãe deu por vencida.
De repente: Um estrondo!!! A menina acordou com um estouro e as tábuas caíram no chão com o chute do pai, nervoso pela teimosia da menina.
Desmanchou seu quartinho e tudo caiu. Brincadeira de criança que construiu uma realidade longe de ser alcançada. Foi o primeiro castelo destruído.
Desafio
Insônia
profana palavra
das trevas
Ideias e ideais
caminham em
sentidos opostos
propostos
Volte
te ordena a sorte
Armadilha da morte
que te conduz
ao centro da Terra
Volte!
Retome sua vida
ninguém vive
pra semente
Tente
experimente
siga em frente
Rima incoerente
com cristal
Para que serve?
Pontinho sem reserva
que fita um prisma
de variadas cores
Vida multicor,
preto e branco
cinza
Vem
tente
rima quente
Quero este final ente
que rima com doente
E por que não semente?
Semente de quê?
Semente de encruzilhada
e dúvida
Como esta rima é fácil!
Se é fácil não é rica
Veja, sinta, pense
Se é fácil não é rica
Desafio
profana palavra
das trevas
Ideias e ideais
caminham em
sentidos opostos
propostos
Volte
te ordena a sorte
Armadilha da morte
que te conduz
ao centro da Terra
Volte!
Retome sua vida
ninguém vive
pra semente
Tente
experimente
siga em frente
Rima incoerente
com cristal
Para que serve?
Pontinho sem reserva
que fita um prisma
de variadas cores
Vida multicor,
preto e branco
cinza
Vem
tente
rima quente
Quero este final ente
que rima com doente
E por que não semente?
Semente de quê?
Semente de encruzilhada
e dúvida
Como esta rima é fácil!
Se é fácil não é rica
Veja, sinta, pense
Se é fácil não é rica
Desafio
Pedra
Chute a pedra do caminho
com pés descalços
Arranque a cabeça do dedo
escolha a dedo
Mas não se esqueça
que essa dor é
frequente
para as pedras que virão
Pedras em ruas
sem asfalto
jardim sem flor
Opções são pedras
pedras e dor
flor no asfalto
é só na poesia
Bicho no lixo
é bicho mesmo
Corações vazios
é fome
Amor que nasce na lama
incolor
plantado em vaso bonito
enxerga-se
sua cor
Mas solitário
é mirrado
morre antes
de abrir
um botão
com pés descalços
Arranque a cabeça do dedo
escolha a dedo
Mas não se esqueça
que essa dor é
frequente
para as pedras que virão
Pedras em ruas
sem asfalto
jardim sem flor
Opções são pedras
pedras e dor
flor no asfalto
é só na poesia
Bicho no lixo
é bicho mesmo
Corações vazios
é fome
Amor que nasce na lama
incolor
plantado em vaso bonito
enxerga-se
sua cor
Mas solitário
é mirrado
morre antes
de abrir
um botão
Prosseguir
A medida certa
inverte
Calcula, sacia
Cria a mágica
de prosseguir
rir, sacudir a poeira
numa dança
no quarto
no parque
na lama
Palavras
sonetos
duetos
Escada
asas
noite
carteiras arrumadas
Cenas que brotam do nada
brotam como maribondos atiçados
e compoem poemas animados
selecionados em versos quietos
ou aprumados na ousadia.
Queimam sábados e feriados
e a aurora de perceber o óbvio
sereno esplendor da vida
Magia de prosseguir
e admitir o fim!
inverte
Calcula, sacia
Cria a mágica
de prosseguir
rir, sacudir a poeira
numa dança
no quarto
no parque
na lama
Palavras
sonetos
duetos
Escada
asas
noite
carteiras arrumadas
Cenas que brotam do nada
brotam como maribondos atiçados
e compoem poemas animados
selecionados em versos quietos
ou aprumados na ousadia.
Queimam sábados e feriados
e a aurora de perceber o óbvio
sereno esplendor da vida
Magia de prosseguir
e admitir o fim!
Vazio
Nada mais
Palavras
Palavras
Palavras
Chavões batidos
sem originalidade
Recursos linguísticos
poéticos
gastos
saturados
surrados
Pobreza de palavras
tantas linguagens
uma só lingua
inútil
Morre-se
quando as palavras
perdem o seu significado
Vazio total
mudez paralizada
Apenas o nada
Palavras
Palavras
Palavras
Chavões batidos
sem originalidade
Recursos linguísticos
poéticos
gastos
saturados
surrados
Pobreza de palavras
tantas linguagens
uma só lingua
inútil
Morre-se
quando as palavras
perdem o seu significado
Vazio total
mudez paralizada
Apenas o nada
sábado, 19 de novembro de 2011
Página
Vira-se uma página
abre-se outra
e a vida é lida
não pode ser relida
Cada dia uma página
o dia se inicia
O tempo é o autor
e varia a cada dia
Qual será a página de hoje?
Ela será interrompida?
Se o autor é o tempo
quem serão os leitores?
abre-se outra
e a vida é lida
não pode ser relida
Cada dia uma página
o dia se inicia
O tempo é o autor
e varia a cada dia
Qual será a página de hoje?
Ela será interrompida?
Se o autor é o tempo
quem serão os leitores?
sábado, 12 de novembro de 2011
Um instante não basta
Dizer
o que não quer falar
a vida passa
ama
vive
explica
A vida passa
sem noção
de que pode acabar
Loucura
insanidade
paixão
Gesto terno
Palavras
silêncio
um instante
não basta
explicações insanas
vem buscar
O amor espera
o que não quer falar
a vida passa
ama
vive
explica
A vida passa
sem noção
de que pode acabar
Loucura
insanidade
paixão
Gesto terno
Palavras
silêncio
um instante
não basta
explicações insanas
vem buscar
O amor espera
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Cada dia
Gota, gota
suaves pingos
nas ruas
no telhado
Pingos na janela
Pingos na memória
E o sono vem
caindo na
correnteza
Sobre
a água
lembranças
imergem
uma a uma
Gotas
gotas
lembranças
lembranças
correnteza
cai...
Cachoeira
Lembranças
caíram antes
Submersas
Gotas ... gotas...
gotas... gotas... gotas
Submergindo
o dia, o trabalho, o amor
Gotas... gotas... gotas...
a noite, o sono, o sonho
Gotas...gotas... gotas..
memória, sábados, sextas
meses, anos, bimestre
flores, espinhos, verde
Gota
...
suaves pingos
nas ruas
no telhado
Pingos na janela
Pingos na memória
E o sono vem
caindo na
correnteza
Sobre
a água
lembranças
imergem
uma a uma
Gotas
gotas
lembranças
lembranças
correnteza
cai...
Cachoeira
Lembranças
caíram antes
Submersas
Gotas ... gotas...
gotas... gotas... gotas
Submergindo
o dia, o trabalho, o amor
Gotas... gotas... gotas...
a noite, o sono, o sonho
Gotas...gotas... gotas..
memória, sábados, sextas
meses, anos, bimestre
flores, espinhos, verde
Gota
...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Florir
Vamos florir as ideias? De madrugada elas florem melhor! As ideias têm hábitos noturnos.Florir é... florir.Poemas são ideias em flor !!!...
Predadores
Bom dia!
Quais são os planos de hoje?
Caçar a sobrevivência
Caçar dinheiro
Eis a selva da vida
Alma de predadores
arma de predadores
Que caçada desleal
a isca é o próprio dinheiro
Alma de predadores
arma de predadores
O trabalho
porta pra caça
entrega de armas
compradas com
o círculo do dinheiro
Alma de predadores
arma de predadores
Quais são os planos de hoje?
Caçar a sobrevivência
Caçar dinheiro
Eis a selva da vida
Alma de predadores
arma de predadores
Que caçada desleal
a isca é o próprio dinheiro
Alma de predadores
arma de predadores
O trabalho
porta pra caça
entrega de armas
compradas com
o círculo do dinheiro
Alma de predadores
arma de predadores
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