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Atraso

Tava pensando no atraso. Ele faz bem porque pode  evitar um acaso sem culpa. Pode celebrar a vida no paraíso ou evitar a causa do falecido....

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O mistério da garota do parquinho

Duas crianças caminhavam na pracinha. A pracinha estava deserta. Todos estavam em casa comemorando o natal. Uma delas, a menina chamada Aline, que estava caminhando distraidamente
viu uma sombra de uma garota deitada no chão ao lado de uma sorveteria abandonada. Era vinte horas e cinquenta minutos. Tava já escuro.Aline contou para Thiago,seu companheiro ,o que ela viu. Ele não acreditou e falou que era só impressão dela. Aline disse que não voltaria mais lá porque algo dizia para não voltar. Thiago respondeu que ia passar no local do acontecido correndo para ver se via também. Aline disse para não ir porque ela estava com arrepios. Ele disse então para irem ao parque na pracinha. Eles foram. Thiago ficou no balanço e Aline ficou sentada no banco esperando ele balançar para irem embora. E de repente Thiago olhou para trás e viu a mesma garota deitada de lado, encolhidinha, com as mãos em forma de travesseiro. Uma das mãos da garota levantou-se lentamente apontando para Thiago e acenou chamando bem devagar como um vulto ou uma sombra. Thiago e Aline sabiam que era uma menina por causa do formato dos cabelos ondulados da sombra. Ele não deu importância e voltou a balançar. De repente olha pra trás e vê a garota levantada andando em sua direção. Continuou a balançar sem se importar. Balançou mais um pouco. Olhou pra trás novamente e viu a garota cada vez mais próximo. Aí ele se assustou. Fechou os olhos e abriu. Viu a garota em pé, parada. Ela foi se desmanchando feito fumaça e seus cabelos esparramando pelo ar.
Thiago avisou Aline para não ficar ali e saiu correndo. Aline foi logo atrás. Chegando na esquina da praça ele viu no estacionamento de tratores
uma sombra de um homem dentro do trator como a dar partida. Thiago não contou sobre o homem do trator para Aline. Aline viu mais na frente uma casa e na área viu um vulto.
Chegaram em casa contaram para um adulto, que ficou na dúvida.
Verdade ou imaginação?
Segundo os narradores é verdade. E você, acredita?

(Esta história é verídica. Narrada por duas crianças)

2 comentários:

Fn disse...

Nunca se sabe o quanto há de verdade, o quanto de ficção, mas, de qualquer forma, é uma boa história.

Mágna Cavalcante disse...

Eu acredito, acredito nestas coisas... Ótima história.